PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO LIVRO - “A VIDA O AMOR E O POEMA” DO VIMIEIRENSE JOSÉ ANTÓNIO RIBEIRO
26-9-2011
No próximo dia 01 de Outubro de 2011, pelas 15.00 horas, no edifício da antiga Junta de Freguesia de Vimieiro, iremos promover e divulgar o livro “A VIDA O AMOR E O POEMA” da autoria do Vimieirense, José António Ribeiro, obra editada pelas Edições Vieira da Silva.
O sonho do autor, desde a sua juventude, foi publicar um livro de poesia. Este livro é composto de poemas escritos para si, feitos de sentimentos e emoções, de memórias e recordações, vividos na história da vida e no amor. Os primeiros poemas foram escritos "Antes de Abril florir, quando a ventania derrubava e a chuva fustigava e o poder amarrava.
Seguem-se os poemas "Depois de Abril florir quando os cravos vermelhos se abriram em perfume e as correntes se partiram e as mordaças sumiram"
Depois vêm os poemas de amor "Tu és a madrugada da minha vida na chuva da minha tarde cinzenta"
Mas a maioria dos poemas são o som do amor livre sem preconceitos e vividos com intensidade.
O autor fala da sua amada Lisboa e dos seus Bairros. Escreve da família e incluí três poemas de suas filhas.
Escreve sobre o seu Alentejo. As terras de Vimieiro onde viveu a sua infância e do Alentejo imenso. "Os verdes campos e as searas ondulantes e as águas daquelas fontes são a paz que amanhece cada dia em nossas vidas longe da agitação que faz doer o coração.
Ao ler “A VIDA O AMOR E O POEMA” sente-se que estamos na presença dum excelente poeta, um homem que transmite com a palavra a sua vida, as suas vivências as suas paixões e a sua cidade que tanto ama.
Sente-se que este livro não foi escrito agora, para ser publicado já… Sente-se que há um amadurecimento da palavra, um passar pelos anos, anseios que aos poucos se vão alterando, que este livro começa a ser escrito “quando o poder amarrava / quando as palavras eram ditas em segredo”. Antes, diz-nos o poeta… “não havia nada para sorrir”, ”essas aves morreram sem paz”. Depois “a poesia vencia” há “um poema ao meu país” aos capitães… aos que estiveram na mudança. É então “a madrugada de um amor que amanheço” esta foi sem dúvida uma paixão que este poeta consumou.
De quando em vez sentimos uma réstia de saudade: Com que lágrimas chorarei /as lembranças que vivi / os beijos que senti,” ou então: “tive na palma da mão / os muitos amores de então”.
Fala-nos com tanta paixão da sua “velha cidade”, da Lisboa de outrora, da Lisboa onde ainda havia bilhares na Portugália e outros espaços na Almirante Reis onde provavelmente passava o seu tempo livre jogando e convivendo com os amigos.
Por fim. o autor perde-se nas palavras e encontra-se nas “palavras perdidas” das suas filhas e para as suas filhas, que seguem as pisadas do pai, aliás como diz o povo e com razão filho de peixe sabe nadar.
Estamos pois em presença de um homem apaixonado, saudoso às vezes, da cidade que já não é… das suas paixões.
Aconselho vivamente a leituras deste livro. Os leitores que gostam de poesia vão com toda a certeza fazer uma leitura apaixonada da obra. Os que dizem que não gostam de poesia, vão com toda a certeza encontrar as palavras certas que os farão apaixonar pelas coisas ditas pelos poetas.
CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA NESTE EVENTO |