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35 anos de Poder Local Democrático.

30-12-2011 

No dia 12 de Dezembro de 2011, decorreu no Pavilhão Multiusos de Arraiolos, a comemoração dos 35 anos de Poder Local Democrático.

 

Além de estarem presentes autarcas de todas as freguesias do concelho, e autarcas municipais, tivemos também vários momentos de dança, teatro e música, com grupos das diversas freguesias do concelho de Arraiolos.

 

A Freguesia de Vimieiro fez-se representar pelo tesoureiro do executivo, Euclides Silva, e pelo Presidente da Assembleia, Joaquim Fandango.

No espaço cultural tivemos a actuação dos 3 grupos de dança de Vimieiro: “DANCE KIDS”; “LIVE IN COLOR” e “VIMIDANCE”.

 

A afirmação do poder local tem conhecido em Portugal um considerável crescimento nos últimos anos. Estas transformações ocorrem sobretudo após a revolução de Abril em que as autarquias tiveram a possibilidade de readquirirem a sua importância perdida e o seu poder, tornando-se órgãos livres e participativos.

 

No processo de consolidação do 25 de Abril e da própria democracia, o poder local é relatado como uma das suas maiores realizações. No entanto, o exercício do poder local, protagonizado por muitos dos seus actores, é frequentemente praticado como uma exercitação simbólica dessa grande conquista, marginalizando gradualmente ao longo destes trinta e cinco anos a participação dos cidadãos na tomada de decisões.

 

O poder local viu acrescidas as suas responsabilidades e as suas competências  associadas à democratização do país.

 

O desenvolvimento do poder autárquico beneficia dos conflitos resultantes de movimentos políticos contrários. O Estado debate-se com a vontade de crescimento centralizado e a necessidade de se tornar mínimo. É neste contexto que surge o crescimento do poder autárquico e das suas responsabilidades.

As nossas autarquias têm uma importância cada vez maior na qualidade de vida de cada cidadão, tanto pela proximidade como pela capacidade em dar respostas céleres e eficazes às suas necessidades, em vertentes tão variadas como a manutenção dos espaços públicos, a intervenção social, a ocupação dos tempos livres de crianças e idosos ou as actividades desportivas e culturais.

 

Quase sempre fazem-no com eficácia, mas dispondo de escassos recursos, quer humanos quer materiais.

 

A IMPORTÂNCIA DO PODER LOCAL NA VIDA DAS POPULAÇÕES “É FAZER MUITO COM POUCOS RECURSOS E COM POUCAS DESPESAS”